sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

E a gente a vê-los passar...

 
"Meia hora está morta. Empresas propõem agora redução dos custos salariais

Os patrões estão determinados a reduzir os custos de laborais das empresas. Entre as medidas que apresentaram ao Governo e aos restantes parceiros para substituir o aumento de 30 minutos do horário de trabalho, estará uma redução até 20% do tempo de trabalho e um corte de salário proporcional, bem como uma alteração do regime de compensação de faltas.
A meia hora está morta. A proposta de aumento do tempo de trabalho não agrada a sindicatos, nem a patrões, e o Governo parece estar disposto a desistir dela. No entanto, essa medida - que tinha como objetivo reforçar a competitividade da economia durante o período de ajustamento - terá de ser compensada por um aprofundamento das reformas de legislação laboral. Segundo apurou o DN/Dinheiro Vivo, uma das alternativas apresentadas pelas confederações patronais envolve possibilidade de as empresas avançarem com reduções de horário de trabalho, que incluem cortes salariais proporcionais, que poderão chegar aos 20%." (in DN)



Não há pachorra para estes senhores. Cresce uma revolta enorme no coração de quem trabalha e que vê os seus dias decorrerem sem qualquer esperança. Está a ser criada uma nova era de escravatura num século que se considera ser civilizado. E, provavelmente, com a futura e total anuência de quem governa todos os Portugueses.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

O Politicamente Correcto.

Há muito que não vinha até aqui...Hoje preciso de desabafar. E divagar. Divagar sobre o "politicamente correcto"...
1º ponto: odeio o "politicamente correcto".
2º ponto: odeio mesmo o "politicamente correcto"
3ª ponto: mas odeio mesmo o "politicamente correcto"
Se pensarmos bem, é uma extraordinária forma de estar na vida que deve dar uma tranquilidade suprema. Olhar os demais de cima para baixo, criticar o que está feito e que podia ser sempre melhor, frisar o que está em falta e que sempre é falta demais...só porque sempre se foi politicamente correcto. Ter dinheiro e ser-se politicamente correcto deve ser o máximo...não precisar de nada material e ser-se politicamente correcto, melhor ainda.
O politicamente correcto chateia-me. Porque o Amor não se paga com o politicamente correcto. Amor paga-se com Amor e não com posses, poupanças, orgulho e afins. Porque ter Família que nos apoia está longe de se ser unicamente politicamente correcto. Família paga-se com Amor, Dedicação, Cedência, Diálogo. Porque politicamente correcto implica colocar nos pratos o Passado e o Presente e colocar o Futuro para nivelar. Um relatório de passivo e activo da Vida.  E eu odeio pensar no passado. Muito menos nivelar com o Futuro. Muito menos solicitar pagamento de facturas de vida, mas sem coragem de o dizer de viva voz. O passado angustia-me e o Futuro pode simplesmente não existir. Viva o Presente não politicamente correcto.  Sou anti correcta, anti honesta sem mácula, anti tudo direitinho, anti politicamente correcta. Prefiro ser eu com 4521 defeitos, no mínimo. Mas não viver no Passado e cobrar juros de mora de Amor.