Bebé de 11 meses morreu esquecido no carro do pai
Foi a mãe que descobriu a filha, já morta, no carro do marido, cerca das 17 horas da tarde, após um dia ao sol.
Um bebé de 11 meses morreu de desidratação depois de ter ficado várias horas esquecido no carro do pai. O pai do bebé, engenheiro de profissão, foi para o trabalho e esqueceu-se de deixar a filha, Britt, na creche.
Segundo o jornal flamengo “Het Laatste Nieuws”, a criança terá falecido no passado dia 18, perto de Louvain, cerca de 30 quilómetros a este de Bruxelas, na Bélgica.
O bebé terá ficado todo o dia no carro, um veículo de todo-o-terreno de vidros fumados. A criança morreu de “calor e desidratação”, explica o Het Laatste Nieuws, precisando que, no dia 18, a temperatura no centro da Bélgica rondou os 21 graus.
Foi a mãe que descobriu a menina, morta e esquecida no carro. Antes de ir buscar a criança à creche, tinha por hábito passar no trabalho do marido para levar a cadeira de bebé do carro pai, no parque do estacionamento do local de trabalho do homem, na zona industrial de Haasrode.
Foi só por volta das 17 horas que a mãe descobriu o corpo da filha. Era demasiado tarde para os serviços de socorro tentarem reanimar a menina. “Um carro deixado ao sol fica a ferver. A combinação de calor e falta de água é fatal”, explicou o médico Luc Beaucourt ao Het Laatste Nieuws.
A informação foi confirmada à Agência France Press por uma fonte do parque de estacionamento onde a criança morreu.
In "Jornal de Notícias"
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Embora a notícia cause um horror incrível...acho que este pai não será nunca mais a mesma pessoa, mas apenas um zombie corroído para sempre pela culpa...não ouso sequer criticar...sou pequena demais, humana demais, defeituosa demais...isto só me transmite uma tristeza enorme, tanto pelos pais da criança, como pelo sofrimento atroz que o bébé deve ter sentido antes de morrer...os misteriosos desígnios divinos...
ResponderEliminarA mim o que me choca nesta história é que isto é exactamente o exemplo perfeito da sociedade em que se vive. Um corre-corre, o manter o emprego (ironia das ironias) para sustentar um filho.
ResponderEliminarQuem é culpado desta tragédia, o pai?
Não. Quem o obriga a ser uma máquina que o faz esquecer o fruto da sua própria árvore - esta sociedade.