O Tribunal Central de Investigação Criminal revogou a prisão preventiva a Oliveira e Costa, antigo presidente do BPN, que se encontrava preso desde 21 de Novembro.
Leonel Gaspar, advogado de Oliveira e Costa, disse aos jornalistas que o gestor “fica com a obrigação de permanecer em casa”, em prisão domiciliária, com pulseira electrónica.
O juiz terá sido sensível aos argumentos da defesa sobre a cooperação do gestor com a investigação.
Esta manhã o arguido José Oliveira e Costa, que está em prisão preventiva, foi conduzido ao TCIC para ser ouvido no âmbito do requerimento para a sua libertação.
No âmbito da investigação ao caso BPN, Oliveira e Costa foi constituído arguido em 20 de Novembro de 2008, encontrando-se em prisão preventiva desde 21 de Novembro, por decisão do juiz de instrução.
O advogado do antigo secretário de Estado dos Assuntos Fiscais adiantou aos jornalistas que, devido a formalidades legais a cumprir, Oliveira e Costa só dentro de dois dias passará do regime de prisão preventiva para a situação de prisão domiciliária com pulseira electrónica.
Os arguidos conhecidos neste processo são Arlindo de Carvalho, José Neto e outro administrador da sociedade de gestão e exploração imobiliária Pousa Flores, à qual o ex-ministro da Saúde tem ligações, Oliveira e Costa, ex-presidente da instituição bancária, Dias Loureiro, ex-administrador da Sociedade Lusa de Negócios (SLN), que detinha o banco, e Coelho Marinho, antigo administrador do BPN.
Por proposta do Governo, a Assembleia da República aprovou a nacionalização do BPN a 05 de Novembro de 2008, depois da descoberta de um "buraco" de 700 milhões de euros, que durante anos terá sido ocultado do supervisor através do Banco Insular de Cabo Verde.
O caso BPN está a ser investigado pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), chefiado pela procuradora-geral adjunta Cândida Almeida.
In "Jornal de Notícias"
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Um grande BAHHHHHHHHHHHHHHHHH para isto tudo...Tal como no caso da casa Pia, não tarda estão os clientes do banco presos e os outros cá fora...
ResponderEliminarSim, mais um caso de justiça (des)feita...
ResponderEliminarA quem poderemos convencer que as leis t~em que ser revistas, mudadas? A quem é entendido, ma não pode, ou não quer, ou não lhe convém? A quem pode, ma não quer? A quem quer, mas não pode?
Como leiga no assunto, chego apenas à conclusão que a justiça protege apenas quem tem a possibilidade de ter astutos defensores...
Sim, mais um caso de justiça (des)feita...
ResponderEliminarA quem poderemos convencer que as leis têm que ser revistas, mudadas? A quem é entendido, ma não pode, ou não quer, ou não lhe convém? A quem pode, ma não quer? A quem quer, mas não pode?
Como leiga no assunto, chego apenas à conclusão que a justiça protege apenas quem tem a possibilidade de ter astutos defensores...